segunda-feira, 31 de dezembro de 2007


Última de 2007!

Em plena véspera de ano novo, sol, calor, pessoas contentes, alegres e serelepes, eu aqui em casa e o pior, sem me recordar do sonho de hoje...

Pois bem, aproveito a oportunidade para comentar esta data!
Carlos Drumond de Andrade revelou sua admiração pela personalidade que dividiu o tempo em fatias que receberam o nome de ano. Achava fascinante o poder que uma data, ou uma passagem de uma data à outra, possuia, a maneira como as pessoas ganhavam novas forças no primeiro mês do ano, fenômeno que chamou de "O milagre da renovação".
De fato é surpreendente como um ser-humano consegue lutar, se desgastar e quase entregar os pontos, até que um novo ano comece: a desilusão dá lugar à esperança, o pessimismo ao otimismo, efim, uma série de desmotivações começam a se contrastarem. Mas ouso afirmar que se Drummond deixasse sua admiração se tornar apreciação, ele estaria se juntando aos genéricos e alienados. Não creio, mestre, não creio. Sinceramente, não o senhor!
É notável a ausência de mudança efetiva nesta data. O mundo precisa acordar ser motivado por seus sonhos durante cada dia do ano. Já fizeram comentário deste tipo para mim: "Viva mais e sonhe menos!". Pois acredito que cada indivíduo carece de sonhar mais, de modo que muitos parem de ser levados pelo sonho de poucos. É preciso que o pessimismo seja aniquilado pelo sonho e consequentemente pela motivação, para então o indivíduo poder ((agora sim)) acordar e estabelecer o equilíbrio com seus desejos, seus sonhos, efetivando o almejado "Milagre da renovação" de uma vez por todas, para sempre.
Não pretendo proliferar o comodismo, isto aqui não é The secret.
Sonhar não basta. Viver, simplismente, não basta. Sonhar, e buscar nesses sonhos a maneira de driblar crises, más políticas, péssimas administrações e intolerantes desigualdades é o caminho certo.


Obviedades como essas, registradas como foram, são necessárias, eu acredito.
Ótimas festas a todos, comam muito, curtam a queima de fogos e sonhem muito, sonhos não trarão mesmísses, sonhos farão de cada ano um ano único.

Feliz 2008!!!!!!!!!

domingo, 30 de dezembro de 2007


O Dimon da Pacolla


O sonho desta noite foi na verdade uma grande surpresa pra mim. Adorei!
Dormi bastante, sonhei bastante também, mas não foi constante, portanto, contarei apenas as partes que foram mais intensas e interessantes.

1ª parte:
"Estavamos o Eli, outro amigo que não consigo me recordar e eu no mar, me dei conta que fazíamos parte da pouca tripulação de um barco, estávamos no filme A bússola de ouro. De longe avistamos quatro inimigos nadando na praia. Descemos do barco e fomos até eles, eu conhecia o chefe deles, era um cara aqui da vizinhança. Lutamos com palavras por alguns momentos, até que o Eli tem a brilhante idéia de enterrá-lo, de forma com que somente a cabeça ficasse coberta por areia e o resto do corpo suspenso. A água ivandia o buraco na areia em que se encontrava a cabeça, era agoniante. Nós três fugimos, para evitar qualquer suspeita. Voltamos ao barco."


2ª parte:
"Esta é uma continuação da aventura citada acima, porém o cenário e as pessoas mudaram repentinamente, fascinante!
Eu estava fugindo, correndo entre vários ônibus estacionados, provavelmente era uma parada no meio de uma rodovia, os motores estavam ligados, prontos para partir, portanto eu deveria ser rápido para aproveitar a barreira que aqueles ônibus faziam. Enfim cheguei a um terreno cercado com uma espécie de fábrica em seu interior. Era noite. Observei uma pequenina cachorra branca, muito bonita, correndo na minha frente, logo me dei conta que era o meu Dimon, criatura do filme "A bússola de ouro", que assume uma forma animal, carregando a alma de seu dono.
Meu Dimon corria na minha frente, estava entrando naquele galpão escuro. Vejo sair do galpão um grande gato laranja, capaz de estraçalhar o meu Dimon, estava correndo em sua direção. Meu Dimon nada fez. Se o gato o matasse era o equivalente ao dono do gato estar me matando. Para minha surpresa, o gato deu um grande e intenso abraço no meu Dimon. O cenário mudou novamente: ainda era noite, mas estávamos em uma casa em Curitiba, a Isa estava junto comigo e vemos estacionando em frente a casa, um carro. Desce a Natália Pacolla, pessoa querida que, na vida real, não vejo nem falo há um bom tempo. Com expressão de surpresa, igual a minha, ela vem em minha direção e dizemos em uma só voz:
- Que saudade!!!!!!!!!!!
Nos abraçamos. Um longo e expressivo abraço!!!"

Sonhei mais coisas, talvez este narrado tivesse alguma continuação, mas acordei pensando no abraço. Que saudade! Que surpresa!

Um grande abraço a todos! E assistam "A bússola de ouro"... Muito bom!

sábado, 29 de dezembro de 2007


Cidade dos sonhos / Mullholand Drive

Quando afirmo que o frio é nosso amigo, me contestam. Não dormi bem nesta noite, o calor estava inspirado. Acordar e não me lembrar do sonho é tão incômodo quanto o meu suor noturno. Sendo assim, comentarei sobre um dos mehores filmes que já vi: Cidade dos Sonhos (Mullholand Drive).
Saiba mais sobre o filme.

Meu fascínio por "Cidade dos sonhos" se deve pouco ao enredo, belíssimo enredo. A direção de David Lynch não poderia ser melhor, nem deixar de transmitir, de maneira tão precisa, o que se passa na mente de uma pessoa enquanto ela sonha. Várias minunciosidades no filme revelam a impressionante relação que os sonhos possuem com a realidade, o quanto eles distorcem e ao mesmo tempo representam de maneira tão perfeita o que vivemos enquanto estamos acordados, a maneira mais real e acessível de manifestação do nosso inconsciente.
Cenas reais são metaforizadas no sonho da protagonista. Cenas comuns, de certa forma alegres, assumem características perturbadoras, muito típico em sonhos ((Prestem atenção na cena em que o casal de velhinhos aparecem dando risada no táxi)). Se em seus sonhos tudo o que você espera, teme ou aguarda intensamente, de fato acontece, no filme não é diferente ((Vocês irão se lembrar da foto do post)).
Além da incrível viagem e das surpresas, "Cidade dos sonhos" me proporcionou diversas emoções em cenas realmente diversificadas e dignas de admiração. ((Assisti à cena do Club Silêncio muitas vezes!))
Assim como, na grande maioria das vezes, não somos capazes de estabelecer a relação entre nosso sonho e nossa realidade logo no momento em que acordamos, no filme, o sentido de cada cena, de cada fato, surgirá com tempo, reflexão e até mesmo outras "assistidas". Garanto uma série de interjeições após estas etapas de aceitação e compreendimento.

Recomendo!!!!

No hay banda!
No hay orquestra!
Silêncio!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007


O clone do Vitor


Sonho de quarta-feira... Não lembro nem o de hoje, nem o de ontem... =(

Eu estava arrancando o piso do meu quarto, pois ia pintar suas paredes. Meu pai e minha mãe estavam me ajudando e eu já estava ficando cansado.
Minha mãe:
- Quanta preguiça! É por isso que precisamos de mais um!
Do nada dois Vitor´s começam a brincar e a fazer bagunça onde estavamos trabalhando, agora não mais tirando piso, mas forrando a cama.
Pedi para que um Vitor saísse, pois queria "descobrir" coisas sobre o outro. Eu sabia qual era o "falso". Ele prometeu a mim que não iria me "perturbar" hehehe... Logo em seguida, o verdadeiro ouviu e disse o mesmo, e assim o fizeram, dois anjos!!!
Acordei pensando como isso seria de verdade... Coitado de Eli!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007


Apresentação

Tenho esperança em poder materializar os meus sonhos.
Adepto da idéia de que TUDO é possível, ou melhor, de que NADA é impossível para o ser humano, não tendo em base o seu conhecimento acumulado até hoje, mas sim o seu conhecimento em potencial, minha esperança me faz sonhar com a época em que isso será possível, em que uma máquina ou outro sistema qualquer captará com exatidão as imagens, os sons e os cheiros de pensamentos, desejos e sonhos.
Bacana, muito bacana, tenho esperança, mas ela não faz milagres nem funciona como uma máquina de viagem ao futuro, pois enquanto isso, materializarei aqui, meus pensamentos, desejos e sonhos.
Espero que consiga tratá-los de maneira clara e segura, bem como, que vocês consigam absorver a exatidão de minhas idéias e de minha forma de transmiti-las.

Obrigado, boa noite, bons sonhos!

sábado, 15 de dezembro de 2007


Enfim...

Eis aqui...

Boa noite.